O fio das águas
Por Tiago Braga (@oiamodesign)
Artesãs: Associação das Mulheres Redeiras: Rosani Schiller, Karina Portela, Diva Francisca da Rosa, Mari Angela Motta, Viviane Ramos, Flávia Silveira Pinto, Vilma Palins de Sousa, Adriana Zavier Sabino, Eliani Ayres Ferreria - Pelotas / RS
Numa era onde as experiências tendem a ser rápidas e transitórias tudo o que surge, lentamente, do encontro entre a sabedoria ancestral e a matéria inerte ganha a aura das coisas únicas que merecem existir no mundo. As coleções de Franjas de Parede da Oiamo são inspiradas na indumentária utilizada em rituais de matriz africana que constituem a memória dos povos negros do Rio Grande do Sul. Responsáveis por uma produção de conhecimento que não é referenciada quando se conta a história do Sul do Brasil. As peças são feitas por artesãs negras com mais de 50 anos da Cooperativa 20 de Novembro e da região metropolitana de Porto Alegre/RS.
As Franjas de Parede Oiamo são feitas pelas mãos generosas de mulheres gaúchas, que amarram, bordam e desfiam as fibras naturais. Imprimem neste artefato cultural sua força representada pelos nós que unem os fios em um só propósito.
Sua forma selvagem e ancestral lhe convida à interação. São peças que trazem o ritmo, a energia da ancestralidade, a força e a resistência dos povos originários do extremo sul do Brasil.
Na Colônia de São Pedro Z-3, localizada no extremo Sul do Brasil, terra regida pelas safras, as famílias têm o sustento calcado na pesca e no artesanato. Um grupo de artesãs chamado Redeiras transforma lixo em arte, reciclando redes de pesca de camarão em arte. Lá vivem cerca de 5 mil pessoas, o cotidiano das famílias gira em torno das águas da bela Laguna dos Patos.
O projeto da Oiamo parte de imersões feitas pelo designer Tiago Braga junto às artesãs. Vivenciando seus cotidianos, identificando e resgatando potenciais criativos da sua sabedoria ancestral para, então, perpetuar estes saberes em Objetos de Memória. Os elementos materiais e imateriais que resultam deste processo de cocriação são feitos para vestir o lar: um espaço de vivência, de identidade e de ancestralidade.
As redes de pesca são coletadas pelas próprias artesãs que selecionam e lavam o material. Depois de beneficiada, a rede é recortada em fio, tingido e transformado em meada. Todo o processo é lendo e manual. O fio é tramado no tear ou no macramê, formando o tecido que, depois, recebe o bordado manual.
Sinta-se parte deste processo <3
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Frente tear artesanal e bordado manual
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Tamanho: 55x55cm
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Cor: Cinza, Marrom e Verde (pode haver variações de tonalidade pois a rede carrega as marcas do tempo)
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Tecido: Rede de pesca reciclada - Sarja
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Enchimento:FECO-fibra siliconizada PET
Almofada Roda - Tear e bordado manual
O fio das águas
Por Tiago Braga (@oiamodesign)
Artesãs: Associação das Mulheres Redeiras: Rosani Schiller, Karina Portela, Diva Francisca da Rosa, Mari Angela Motta, Viviane Ramos, Flávia Silveira Pinto, Vilma Palins de Sousa, Adriana Zavier Sabino, Eliani Ayres Ferreria - Pelotas / RS
Numa era onde as experiências tendem a ser rápidas e transitórias tudo o que surge, lentamente, do encontro entre a sabedoria ancestral e a matéria inerte ganha a aura das coisas únicas que merecem existir no mundo. As coleções de Franjas de Parede da Oiamo são inspiradas na indumentária utilizada em rituais de matriz africana que constituem a memória dos povos negros do Rio Grande do Sul. Responsáveis por uma produção de conhecimento que não é referenciada quando se conta a história do Sul do Brasil. As peças são feitas por artesãs negras com mais de 50 anos da Cooperativa 20 de Novembro e da região metropolitana de Porto Alegre/RS.
As Franjas de Parede Oiamo são feitas pelas mãos generosas de mulheres gaúchas, que amarram, bordam e desfiam as fibras naturais. Imprimem neste artefato cultural sua força representada pelos nós que unem os fios em um só propósito.
Sua forma selvagem e ancestral lhe convida à interação. São peças que trazem o ritmo, a energia da ancestralidade, a força e a resistência dos povos originários do extremo sul do Brasil.
Na Colônia de São Pedro Z-3, localizada no extremo Sul do Brasil, terra regida pelas safras, as famílias têm o sustento calcado na pesca e no artesanato. Um grupo de artesãs chamado Redeiras transforma lixo em arte, reciclando redes de pesca de camarão em arte. Lá vivem cerca de 5 mil pessoas, o cotidiano das famílias gira em torno das águas da bela Laguna dos Patos.
O projeto da Oiamo parte de imersões feitas pelo designer Tiago Braga junto às artesãs. Vivenciando seus cotidianos, identificando e resgatando potenciais criativos da sua sabedoria ancestral para, então, perpetuar estes saberes em Objetos de Memória. Os elementos materiais e imateriais que resultam deste processo de cocriação são feitos para vestir o lar: um espaço de vivência, de identidade e de ancestralidade.
As redes de pesca são coletadas pelas próprias artesãs que selecionam e lavam o material. Depois de beneficiada, a rede é recortada em fio, tingido e transformado em meada. Todo o processo é lendo e manual. O fio é tramado no tear ou no macramê, formando o tecido que, depois, recebe o bordado manual.
Sinta-se parte deste processo <3
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Frente tear artesanal e bordado manual
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Tamanho: 55x55cm
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Cor: Cinza, Marrom e Verde (pode haver variações de tonalidade pois a rede carrega as marcas do tempo)
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Tecido: Rede de pesca reciclada - Sarja
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